Carta do CDS à troika vai ser ‘fechada’. Centristas contornam linha directa de Gaspar e tentam fixar objectivos para Fevereiro.A carta do CDS para a troika, com a posição do partido sobre a sexta revisão do programa de ajuda a Portugal, está praticamente concluída e vai ser uma ‘carta fechada’ – ou seja, directamente do líder do CDS para a troika.
O documento está a ser elaborado pelo próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, em articulação com Adolfo Mesquita Nunes, o deputado do CDS na Comissão parlamentar de acompanhamento da troika. E o seu conteúdo é suposto ser ‘blindado’, até porque, como justificou já o deputado centrista o objectivo é transmitir «por escrito à troika» as recomendações do CDS, «evitando equívocos como aqueles que aconteceram na anterior avaliação».
O SOL apurou, no entanto, junto de fonte próxima do líder do partido, que nesta missiva o CDS vai deixar bem clara a sua posição quanto ao papel central que a redução estrutural – e não só nominal – da despesa pública representa para permitir equilibrar as contas e reduzir a carga fiscal.
Na carta, Paulo Portas procurará sustentar como é que isso pode ser aplicável no memorando e fixará mesmo quais são as prioridades do CDS para a próxima avaliação, em Fevereiro.
Desta forma, o CDS consegue ainda ter uma ‘via verde’ para falar directamente com a troika, sem intermediários. Isto, porque apesar de o CDS estar no Governo, os principais interlocutores do FMI, BCE e da Comissão Europeia em todo o processo de assistência a Portugal têm sido sempre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.
Aliás, aquando da quinta avaliação – a mais complicada até ao momento – os centristas queixaram-se da concentração da estratégia em Gaspar e de terem, depois, sido confrontados com decisões fechadas – como a TSU.
Agora, com esta carta enviada directamente à troika, Paulo Portas – não na qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, mas na de líder do CDS – consegue transmitir por escrito aos responsáveis europeus a posição do partido, que em várias matérias relevantes da governação tem divergido da posição do PSD. Nomeadamente no que respeita à redução da despesa estrutural e que passará inevitavelmente também pela reforma do Estado.
AGORA TEMOS DOiS 1ºS MINISTROS?
O documento está a ser elaborado pelo próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, em articulação com Adolfo Mesquita Nunes, o deputado do CDS na Comissão parlamentar de acompanhamento da troika. E o seu conteúdo é suposto ser ‘blindado’, até porque, como justificou já o deputado centrista o objectivo é transmitir «por escrito à troika» as recomendações do CDS, «evitando equívocos como aqueles que aconteceram na anterior avaliação».
O SOL apurou, no entanto, junto de fonte próxima do líder do partido, que nesta missiva o CDS vai deixar bem clara a sua posição quanto ao papel central que a redução estrutural – e não só nominal – da despesa pública representa para permitir equilibrar as contas e reduzir a carga fiscal.
Na carta, Paulo Portas procurará sustentar como é que isso pode ser aplicável no memorando e fixará mesmo quais são as prioridades do CDS para a próxima avaliação, em Fevereiro.
Desta forma, o CDS consegue ainda ter uma ‘via verde’ para falar directamente com a troika, sem intermediários. Isto, porque apesar de o CDS estar no Governo, os principais interlocutores do FMI, BCE e da Comissão Europeia em todo o processo de assistência a Portugal têm sido sempre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.
Aliás, aquando da quinta avaliação – a mais complicada até ao momento – os centristas queixaram-se da concentração da estratégia em Gaspar e de terem, depois, sido confrontados com decisões fechadas – como a TSU.
Agora, com esta carta enviada directamente à troika, Paulo Portas – não na qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, mas na de líder do CDS – consegue transmitir por escrito aos responsáveis europeus a posição do partido, que em várias matérias relevantes da governação tem divergido da posição do PSD. Nomeadamente no que respeita à redução da despesa estrutural e que passará inevitavelmente também pela reforma do Estado.
AGORA TEMOS DOiS 1ºS MINISTROS?
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