O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) considerou hoje que pôr em causa o regime de assistência na doença dos funcionários públicos (ADSE) "só pode interessar a um Governo que não é sério nas contas que faz".
Este comunicado do STE acontece no mesmo dia que o semanário Expresso noticiou que o corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado que o Executivo de Passos Coelho está a preparar inclui alterações no regime de pensões e da ADSE.O STE considera que "este Governo, não satisfeito com o 'assalto fiscal' que vai fazer em 2013, pretenderá ir mais além e baixar definitivamente as pensões", para as quais "foram feitos descontos e calculadas nos termos da lei".
Além disso, "não satisfeito com isso, o Governo pretenderá atacar também a ADSE".
O Sindicato dos quadros Técnicos do Estado recomenda ao Governo que tenha em conta "os descontos dos trabalhadores e aposentados de 1,5% das remunerações e pensões", questionando se isso "não constituirá uma boa receita de um 'qualquer' seguro de saúde" e que as organizações sindicais poderiam geri-lo.
O STE pede ainda que o Executivo tenha em conta "o que custa ao Orçamento do Estado a saúde de cada cidadão, a transferir para o Ministério da Saúde ou, neste caso, para a ADSE".
De acordo com o Expresso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM) estranham a diferença entre as pensões do Estado e as do privado e pedem mais cortes.
O assunto, segundo o semanário, está a ser tratado desde novembro, altura em que representantes do FMI e do BM estiveram em Portugal para assessorar o Governo neste tema.
Diário Digital com Lusa
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