Publicado às 15.11
O antigo ministro das Obras Públicas João Cravinho recusou-se
esta terça-feira a assumir a paternidade da parceria público privada do Metro
Sul do Tejo, uma das que a maioria no Parlamento considera mais ruinosa.
O ex-ministro do Governo de António Guterres, que esteve a ser ouvido na
Assembleia da República na comissão de inquérito às parceria público privada
(PPP) do setor rodoviário e ferroviário, frisou que assume todas as
responsabilidades relativas à concessão rodoviária do Oeste, mas que em relação
ao Metro Sul do Tejo (MST) apenas lançou o concurso internacional um mês antes
de sair do Governo, a 28 de outubro de 1999.
Em declarações aos jornalistas no final da audição, João Cravinho disse ter assumido "as responsabilidades integralmente no que diz respeito à concessão Oeste porque assinei o contrato de concessão", mas que no caso do MST apenas abriu "o concurso internacional" e "um mês depois fui-me embora do Governo", sendo que "quase três anos depois é que fazem a assinatura do contrato", em julho de 2002, pelo então ministro das Obras Públicas do Governo de Durão Barroso, Valente de Oliveira.
"Estas questões de paternidade nos humanos é uma questão de nove meses e não uma questão de 18 ou de 27 meses", adiantou o ex-ministro para explicar o que poderia ter sido feito no intervalo entre o lançamento do concurso, feito por João Cravinho e a assinatura do contrato, realizada por Valente de Oliveira.
O PSD, pela voz do deputado Emídio Guerreiro, acusou João Cravinho de ser o "pai" de uma PPP como o Metro do Sul do Tejo, de "negócio ruinoso para o Estado" e de o concurso internacional ter estado na génese de " tudo aquilo que sucedeu".
João Cravinho afirmou na comissão que "a responsabilidade política vem com quem outorga a concessão e resulta da apresentação de propostas", sendo que "o concurso poderia ter terminado em qualquer fase".
Emidio Guerreiro é useiro e veseiro em confusões. Vai ter de explicar o que disse e quem acusa.
Em declarações aos jornalistas no final da audição, João Cravinho disse ter assumido "as responsabilidades integralmente no que diz respeito à concessão Oeste porque assinei o contrato de concessão", mas que no caso do MST apenas abriu "o concurso internacional" e "um mês depois fui-me embora do Governo", sendo que "quase três anos depois é que fazem a assinatura do contrato", em julho de 2002, pelo então ministro das Obras Públicas do Governo de Durão Barroso, Valente de Oliveira.
"Estas questões de paternidade nos humanos é uma questão de nove meses e não uma questão de 18 ou de 27 meses", adiantou o ex-ministro para explicar o que poderia ter sido feito no intervalo entre o lançamento do concurso, feito por João Cravinho e a assinatura do contrato, realizada por Valente de Oliveira.
O PSD, pela voz do deputado Emídio Guerreiro, acusou João Cravinho de ser o "pai" de uma PPP como o Metro do Sul do Tejo, de "negócio ruinoso para o Estado" e de o concurso internacional ter estado na génese de " tudo aquilo que sucedeu".
João Cravinho afirmou na comissão que "a responsabilidade política vem com quem outorga a concessão e resulta da apresentação de propostas", sendo que "o concurso poderia ter terminado em qualquer fase".
Emidio Guerreiro é useiro e veseiro em confusões. Vai ter de explicar o que disse e quem acusa.
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