A estória do visionamento, por parte da PSP, das filmagens da manifestação juntoà AR, está muito mal contada e cheira mal, muito mal, como tudo em que se encontra o dedo de um ministro descredibilizado e manipulador como Miguel Relvas. Não tenho opinião definitiva sobre o antigo director de informação da RTP, Nuno Santos, como não tenho qualquer opinião sobre o seu presidente, salvo que se diz ter sido um razoável vendedor de cerveja, actividade nobre mas distante da de gestor de uma empresa com as características da RTP, salvo se, como tudo parece indicar, tenha sido nomeado para o cargo para o desmantelamento da empresa.
Contudo, depois de ouvir o depoimento de ambos na Comissão da AR, só posso concluir que um deles está a mentir descaradamente com quantos dentes tem na boca. Na dúvida, inclino-me a favor de Nuno Santos, profissional do "ramo". E não poderá haver uma acareação? A RTP é demasiado importante para que nos escondam o make up do "filme".
Mas o "filme" ainda não terminou, já que o "super-ministro" que preside às privatizações veio hoje, de novo, botar faladura sobre a privatização da RTP.
Em política não há, como se sabe, coincidências.
Temos a obrigação de "os" obrigar (passe a redundância) a explicar tudo direitinho, já que a RTP não é do governo (de qualquer governo); é, hoje em dia, um "bem" público, essencial ao Povo a que pertencecemos.
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