quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ernst & Young rectifica Governo sobre Franquelim Alves

Ernst & Young rectifica Governo sobre Franquelim Alves
legenda da imagemFranquelim Alves (à esq.), cumprimentando o presidente da República
António Cotrim, Lusa

A consultora Ernst & Young veio a público rectificar o curriculum do novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Franquelim Alves, tal como ele é apresentado no portal do Governo. Segundo o comunicado da Ernst & Young, Alves começou efectivamente a sua carreira em 1970, na antecessora da empresa, não como consultor, mas como "junior auditor".

Segundo o comunicado, Franquelim Alves manteve-se na empresa, e nas que ela depois originou, até 1989, sendo que à data da sua saída "desempenhava o cargo de partner nos serviços de consultoria de gestão".

O comunicado esclarece também que, em 1970, a Ernst & Young não exisita ainda com esse nome. Franquelim Alves entrou, portanto, como estagiário (junior auditor, como então se designava) para a Barton Mayhew & Cia.

E prossegue, explicando que "em Julho de 1979 a Barton Mayhew & Cia dá origem à Whinney Murry Ernst & Ernst e Cia.. Em Outubro, desse ano, altera a denominação para Ernst & Whinney e Cia. e mantém esta designação até Dezembro de 1989. Nesse mesmo mês e por fusão com a Arthur Young passa a ter a actual denominação: Ernst & Young".

O portal do Governo, por seu lado, afirma que Franquelim Alves, "iniciou a sua carreira, em 1970, como auditor e consultor da empresa internacional Ernst & Young". A afirmação chamou desde logo a atenção, por dois motivos: primeiro, porque a empresa como tal não exisita ainda; segundo porque, aos 16 anos de idade, era impossível que Alves entrasse para funções de tal responsabilidade. Foram esses dois pontos que o comunicado da Ernst & Young agora rectificou.

Afigura-se, além do mais inverosímil, que Franquelim Alves pudesse ascender a funções de tal responsabilidade e confiança, sendo, o mais tardar em 1975, militante de um partido de extrema esquerda - no caso, o MRPP -, com alguma visibilidade na editora "Vento de Leste".

SENHOR MINISTRO RELVAS HÁ OU NÃO CAVALA?

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