Parlamento
Santos Pereira não explica contradições sobre carta
por Miguel Marujo
Ministro da Economia disse aos deputados
que Franquelim Alves foi um dos que "ajudou a desmascarar" a fraude do BPN,
invocando "uma carta de 2 de Junho". Deputados exigem provas de uma carta que
dizem não existir.
Álvaro Santos Pereira deixou a Comissão de Segurança Social e Trabalho, na
Assembleia da República, sem esclarecer os deputados e jornalistas sobre a que
carta se referia quando, na primeira parte da audição parlamentar, disse que
Franquelim Alves - recém-empossado secretário de Estado do Empreendedorismo -
foi um dos que "ajudou a desmascarar" a fraude do BPN, invocando para isso "uma
carta de 2 de Junho". E a audição de Santos Pereira, pedida pelos bloquistas, na
Comissão de Economia, para explicar "com rigor os impactos desta nomeação", foi
chumbada pela maioria social-democrata e centrista.
Jorge Machado (PCP) e Mariana Aiveca (BE) atacaram violentamente a informação do ministro da Economia. Por um lado, invocando o próprio testemunho do atual secretário de Estado na comissão de inquérito, onde Franquelim Alves admitiu ter tido "conhecimento das fraudes em 2008 e nada fez para as denunciar", nas palavras do deputado comunista. E Jorge Machado acrescentou: "Só se for por desconhecimento [do ministro] é que fala da carta de 2 de junho", porque essa carta "não denuncia nenhuma irregularidade, apenas informa o Banco de Portugal do titular do Banco Insular" (ver notícias relacionadas). "Quem assina é Francisco Sanches e Abdool Vakil", o atual secretário de Estado terá apenas rubricado como administrador.
Já os bloquistas pedem provas da carta que dizem não existir. Segundo Mariana Aiveca, o que o ministro Santos Pereira disse na comissão parlamentar "é que o secretário de Estado Franquelim Alves, à época administrador da SLN, tinha escrito uma carta de denúncia das irregularidades" (e o governante parecia concordar com esta informação, abanando afirmativamente a cabeça).
Logo a bloquista exigiu que o ministro tem "a obrigação" de dar "a carta que disse que existe" e que "demonstra que esse seu secretário de Estado contribuiu para desmontar a fraude" no BPN. "Para Mariana Aiveca, se a carta existir "está a cometer uma proeza que duas comissões de inquérito não conseguiram".
Álvaro Santos Pereira, numa resposta conjunta a todos os deputados, no final, limitou-se "a reiterar" que enviará "todas as informações" que lhe solicitaram, mas no decorrer da audição houve vários pedidos sobre outras matérias que foram discutidas. Sobre a carta, nem uma palavra.
a carta tem de aparecer ou o senhor ministro vai assumir que mentiu ao patrlamento?
A EMBRULHADA ESTÁ A FICAR CADA VEZ PIOR.
Jorge Machado (PCP) e Mariana Aiveca (BE) atacaram violentamente a informação do ministro da Economia. Por um lado, invocando o próprio testemunho do atual secretário de Estado na comissão de inquérito, onde Franquelim Alves admitiu ter tido "conhecimento das fraudes em 2008 e nada fez para as denunciar", nas palavras do deputado comunista. E Jorge Machado acrescentou: "Só se for por desconhecimento [do ministro] é que fala da carta de 2 de junho", porque essa carta "não denuncia nenhuma irregularidade, apenas informa o Banco de Portugal do titular do Banco Insular" (ver notícias relacionadas). "Quem assina é Francisco Sanches e Abdool Vakil", o atual secretário de Estado terá apenas rubricado como administrador.
Já os bloquistas pedem provas da carta que dizem não existir. Segundo Mariana Aiveca, o que o ministro Santos Pereira disse na comissão parlamentar "é que o secretário de Estado Franquelim Alves, à época administrador da SLN, tinha escrito uma carta de denúncia das irregularidades" (e o governante parecia concordar com esta informação, abanando afirmativamente a cabeça).
Logo a bloquista exigiu que o ministro tem "a obrigação" de dar "a carta que disse que existe" e que "demonstra que esse seu secretário de Estado contribuiu para desmontar a fraude" no BPN. "Para Mariana Aiveca, se a carta existir "está a cometer uma proeza que duas comissões de inquérito não conseguiram".
Álvaro Santos Pereira, numa resposta conjunta a todos os deputados, no final, limitou-se "a reiterar" que enviará "todas as informações" que lhe solicitaram, mas no decorrer da audição houve vários pedidos sobre outras matérias que foram discutidas. Sobre a carta, nem uma palavra.
a carta tem de aparecer ou o senhor ministro vai assumir que mentiu ao patrlamento?
A EMBRULHADA ESTÁ A FICAR CADA VEZ PIOR.
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