Capitão de Abril
CDS-PP "é o pide bom" do Governo, diz Vasco Lourenço
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Fotografia © Gerardo Santos /
Global Imagens
O capitão de abril Vasco Lourenço acusou
hoje o CDS-PP de fazer o papel de "pide bom" e desvalorizou os apelos ao
consenso com o PS por parte do Governo da maioria, constituída com o PSD.
"Há o 'pide bom' e o 'pide mau', como nós dizíamos. O 'pide bom', de vez em
quando, tem de desempenhar o seu papel. Dá a sensação de que estão a abrir que é
para o pessoal pensar que não são tão maus como os pintam", afirmou o coronel,
atual presidente da Associação 25 de Abril, à margem de uma sessão de evocação
da 'Revolução dos Cravos', num café-concerto, em Lisboa.
Para Vasco Lourenço, os democratas-cristãos, "nalgum aspeto sim, fazem esse papel", embora, "por outro lado, façam o papel que lhes convém para, se houver eleições, captar votos".
"Os papéis estão distribuídos e ele [CDS-PP] está a fazer de 'pide bom' até para dar a sensação de que lá dentro [da coligação] há dissensões", continuou.
Sobre as mais recentes medidas anunciadas pelo executivo liderado por Passos Coelho, o militar preferiu não "comentar profundamente" até porque "ainda não se conhecem bem", considerando, contudo, ser "evidente de que não há qualquer esperança de que se alterasse a sua posição".
"Eles sentem e a 'troika' tem de sentir, como representantes do capital financeiro e como governadores de um Estado ocupado - que é o que hoje é Portugal -, que, de vez em quando, é preciso esvaziar a pressão, dando a sensação de que estão a fazer abertura, porque sabem que, de um momento para o outro, pode haver uma explosão e violência forte e, portanto, têm de ter esse cuidado", analisou.
ASSIM É QUE É FALAR.
Para Vasco Lourenço, os democratas-cristãos, "nalgum aspeto sim, fazem esse papel", embora, "por outro lado, façam o papel que lhes convém para, se houver eleições, captar votos".
"Os papéis estão distribuídos e ele [CDS-PP] está a fazer de 'pide bom' até para dar a sensação de que lá dentro [da coligação] há dissensões", continuou.
Sobre as mais recentes medidas anunciadas pelo executivo liderado por Passos Coelho, o militar preferiu não "comentar profundamente" até porque "ainda não se conhecem bem", considerando, contudo, ser "evidente de que não há qualquer esperança de que se alterasse a sua posição".
"Eles sentem e a 'troika' tem de sentir, como representantes do capital financeiro e como governadores de um Estado ocupado - que é o que hoje é Portugal -, que, de vez em quando, é preciso esvaziar a pressão, dando a sensação de que estão a fazer abertura, porque sabem que, de um momento para o outro, pode haver uma explosão e violência forte e, portanto, têm de ter esse cuidado", analisou.
ASSIM É QUE É FALAR.
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