CIP desafia Cavaco a sair do "silêncio ensurdecedor"
por Carlos Rodrigues LimaHoje
António Saraiva considera que Presidente da
República deve promover o consenso entre PSD, PS e CDS/PP para se iniciar
"reformas fundamentais"
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva,
desafiou hoje o Presidente da República a sair do "silêncio ensurdecedor" e
liderar um movimento que junte à mesma mesa os partidos do poder, PSD e CDS/PP,
e o maior partido da oposição, PS.
"O Presidente deve responsabilizar os três partidos pelas reformas fundamentais: na justiça, na economia, no crescimento económico e no combate ao desemprego", declarou António Saraiva à entrada para a sessão de encerramento do XII Congresso da UGT, que decorre em Lisboa.
O líder dos patrões mostrou-se contra a realização de eleições antecipadas, classificando-as como um "custo" e um "desgaste" que o País, atualmente, não pode suportar. Depois das declarações do presidente do Eurogrupo, que revelou flexibilidade para as contas do défice português, António Saraiva disse estar satisfeito com tais palavras. "Mas é preciso passar das palavras ao atos", sublinhou.
O presidente da CIP acrescentou ainda que Portugal deve defender um "novo desenho" do memorando da troika, que passe por um "prazo mais alargado" para o pagamento do empréstimo, assim como uma renegociação dos juros.
MAIS UM A QUERER A CORDAR O PR.
"O Presidente deve responsabilizar os três partidos pelas reformas fundamentais: na justiça, na economia, no crescimento económico e no combate ao desemprego", declarou António Saraiva à entrada para a sessão de encerramento do XII Congresso da UGT, que decorre em Lisboa.
O líder dos patrões mostrou-se contra a realização de eleições antecipadas, classificando-as como um "custo" e um "desgaste" que o País, atualmente, não pode suportar. Depois das declarações do presidente do Eurogrupo, que revelou flexibilidade para as contas do défice português, António Saraiva disse estar satisfeito com tais palavras. "Mas é preciso passar das palavras ao atos", sublinhou.
O presidente da CIP acrescentou ainda que Portugal deve defender um "novo desenho" do memorando da troika, que passe por um "prazo mais alargado" para o pagamento do empréstimo, assim como uma renegociação dos juros.
MAIS UM A QUERER A CORDAR O PR.
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