Seguro sobre Relvas. Saída mostra que “governo não tem ponta por onde se lhe pegue”
Por Liliana Valente, publicado em 5 Abr 2013 - 12:58 | Actualizado há 2 horas 14 minutos
Passos diz que escolha do dia de saída foi decisão pessoal de Miguel Relvas
A saída do ministro dos assuntos parlamentares Miguel Relvas foi tema de debate entre António José Seguro e Passos Coelho hoje no parlamento. O líder do PS pegou na demissão do ministro para dizer que isso demonstra que o governo “já não tem ponta por onde se lhe pegue” e que o primeiro-ministro “está perdido e não estava preparado para ser primeiro-ministro. Na sua última intervenção no debate, António José Seguro lembrou que Passos Coelho tinha dito na quarta-feira durante o debate da moção de censura que o governo estava mais coeso de que o PS, mas que na bancada do PS não consta que alguém tenha “abandonado” funções “por falta de força anímica”, a expressão usada ontem por Miguel Relvas para justificar o seu pedido de demissão.
Questionando especificamente sobre o ex-ministro, Seguro lembrou: “Foi um abandono por parte de um dos seus ministros, não de um ministro qualquer, mas do seu braço direito no governo, abandonou o governo dizendo que não tinha força anímica para continuar. É muito interessante. Deita por terra o argumento que utilizou de força demagógica e provinciana dizendo que o PS tinha apresentado uma moção de censura num momento em que o governo negociava as maturidades”. Isto porque no debate da moção de censura, o governo dramatizou a ruptura com o PS falando sobretudo no timing em que a moção de censura aparece, quando até ao dia 15 vai ser concluído o processo de negociação do alargamento das maturidades. “Não é factor de irresponsabilidade e de instabilidade?”, questionou Seguro.
Na resposta, o primeiro-ministro disse que faz uma “apreciação positiva sobre a forma como se comportou” e que aprecia a “lealdade com que exerceu as suas funções e aprecio o contributo que deu para a acção deste governo”. Na explicação, Passos Coelho diz que Miguel Relvas “entendeu que precisava de abandonar as funções e comunicou-me há varias semanas e concretizou a sua saída numa altura em que entendeu do ponto de vista pessoal. Só posso aceitar essa sua decisão”, disse. Quanto à questão do timing, Passos recusou tratar-se de um momento de instabilidade: “A saída do ministro não só não cria instabilidade como não criará nenhuma crise política no país. Essa é uma diferença muito grande para aquilo que tem sido o comportamento do secretário-geral do PS. Não temos nenhum problema de coesão no governo, disse-o na 4ª feira sem nenhuma arrogância. Estamos mais coesos nesta coligação e neste governo do que a assombração que paira no PS”.
Na resposta, António José Seguro lembrou o facto de Miguel Relvas não ter sido ainda substituído e de o mesmo se ter passado com o secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques e por isso lançou: “O que estavam lá a fazer?"
Questionando especificamente sobre o ex-ministro, Seguro lembrou: “Foi um abandono por parte de um dos seus ministros, não de um ministro qualquer, mas do seu braço direito no governo, abandonou o governo dizendo que não tinha força anímica para continuar. É muito interessante. Deita por terra o argumento que utilizou de força demagógica e provinciana dizendo que o PS tinha apresentado uma moção de censura num momento em que o governo negociava as maturidades”. Isto porque no debate da moção de censura, o governo dramatizou a ruptura com o PS falando sobretudo no timing em que a moção de censura aparece, quando até ao dia 15 vai ser concluído o processo de negociação do alargamento das maturidades. “Não é factor de irresponsabilidade e de instabilidade?”, questionou Seguro.
Na resposta, o primeiro-ministro disse que faz uma “apreciação positiva sobre a forma como se comportou” e que aprecia a “lealdade com que exerceu as suas funções e aprecio o contributo que deu para a acção deste governo”. Na explicação, Passos Coelho diz que Miguel Relvas “entendeu que precisava de abandonar as funções e comunicou-me há varias semanas e concretizou a sua saída numa altura em que entendeu do ponto de vista pessoal. Só posso aceitar essa sua decisão”, disse. Quanto à questão do timing, Passos recusou tratar-se de um momento de instabilidade: “A saída do ministro não só não cria instabilidade como não criará nenhuma crise política no país. Essa é uma diferença muito grande para aquilo que tem sido o comportamento do secretário-geral do PS. Não temos nenhum problema de coesão no governo, disse-o na 4ª feira sem nenhuma arrogância. Estamos mais coesos nesta coligação e neste governo do que a assombração que paira no PS”.
Na resposta, António José Seguro lembrou o facto de Miguel Relvas não ter sido ainda substituído e de o mesmo se ter passado com o secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques e por isso lançou: “O que estavam lá a fazer?"
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