Sócrates. “Governo perdeu força anímica”
Por Pedro Rainho, publicado em 14 Abr 2013 - 22:36 |
Comentador diz que “é preciso dizer basta à Alemanha”
José Sócrates defendeu ontem que Pedro Passos Coelho deveria tomar uma posição clara e não permitir o “permanente confronto interno” no governo entre PSD e CDS. “Está em causa a autoridade do primeiro-ministro, é ele que comanda”, disse o ex-chefe de governo no seu espaço de comentário semanal na RTP, em que considerou que o governo “perdeu força anímica para enfrentar os problemas” futuros.
Sobre a remodelação de rostos no governo – motivada pela saída voluntária de Miguel Relvas, no início do mês –, Sócrates considera que veio “agravar a coesão” dentro do executivo. Foram vários os centristas que, antes, mas também depois da tomada de posse dos novos ministros, vieram defender uma mudança mais acentuada de responsáveis ministeriais. Uma atitude que, para o anterior governante, significa que o CDS “está a subir a parada. Já não é substituir o ministro da Economia, querem um equilíbro de forças dentro do governo, para que o ministro da Economia tenha o mesmo peso que o das Finanças”, disse o socialista.
Sócrates criticou ainda o governo pela carta que Passos Coelho enviou na semana aos responsáveis da troika. “O procedimento não foi leal para com os portugueses”, disse, sublinhando que as medidas anunciadas no documento para compensar o buraco de 1300 milhões de euros nas contas públicas “revelam insensibilidade social, para não dizer crueldade” para com os contribuintes.
Sobre a resposta que o PS deveria dar aos apelos ao consenso protagonizados por ambos os partidos na sequência do chumbo do Orçamento do Estado pelo Tribunal Constitucional, o socialista considera tratar-se de “palavras vãs” e, no plano internacional, Sócrates defendeu que é altura de “dizer basta à Alemanha”.
EMBORA MUITO RESUMIDO NESTE TEXTO, O COMENTÁRIO TEVE SUMO E MUITAS PISTAS PARA RESOLVER O PROBLEMA DA CRISE NA EUROPA.
SÓCRATES APRESENTA-SE BEM PREPARADO E COM SUBSTÂNCIA.
Sobre a remodelação de rostos no governo – motivada pela saída voluntária de Miguel Relvas, no início do mês –, Sócrates considera que veio “agravar a coesão” dentro do executivo. Foram vários os centristas que, antes, mas também depois da tomada de posse dos novos ministros, vieram defender uma mudança mais acentuada de responsáveis ministeriais. Uma atitude que, para o anterior governante, significa que o CDS “está a subir a parada. Já não é substituir o ministro da Economia, querem um equilíbro de forças dentro do governo, para que o ministro da Economia tenha o mesmo peso que o das Finanças”, disse o socialista.
Sócrates criticou ainda o governo pela carta que Passos Coelho enviou na semana aos responsáveis da troika. “O procedimento não foi leal para com os portugueses”, disse, sublinhando que as medidas anunciadas no documento para compensar o buraco de 1300 milhões de euros nas contas públicas “revelam insensibilidade social, para não dizer crueldade” para com os contribuintes.
Sobre a resposta que o PS deveria dar aos apelos ao consenso protagonizados por ambos os partidos na sequência do chumbo do Orçamento do Estado pelo Tribunal Constitucional, o socialista considera tratar-se de “palavras vãs” e, no plano internacional, Sócrates defendeu que é altura de “dizer basta à Alemanha”.
EMBORA MUITO RESUMIDO NESTE TEXTO, O COMENTÁRIO TEVE SUMO E MUITAS PISTAS PARA RESOLVER O PROBLEMA DA CRISE NA EUROPA.
SÓCRATES APRESENTA-SE BEM PREPARADO E COM SUBSTÂNCIA.
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