O exame nacional de Português do Ensino Secundário, ontem realizado em dia de greve de professores, deve ser anulado de forma a permitir que todos os alunos possam fazer a prova em igualdade de circunstâncias. Em causa está, defende Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, a vantagem dos alunos do ensino privado sobre os do público, as desigualdades entre os cerca de 52 mil alunos que fizeram a prova e a tranquilidade dos 22 500 estudantes que a vão fazer no dia 2 de julho. O Ministério da Educação não comenta.
"Se o Ministério não anular este exame de Português, deveria permitir que todos fizessem a prova no dia 2", afirmou Manuel Pereira ao CM, explicando: "Alunos do privado e do público concorrem pelas mesmas vagas no Ensino Superior. Os do público viveram dias de incerteza, enquanto os do privado souberam sempre que o exame ia ser realizado. Dentro dos alunos do público, uns fizeram o exame com normalidade, outros com barulho e com invasões de sala. Já para não falar nos que não fizeram a prova por falta de professores. Não há igualdade."
Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas, reconhece a existência de desigualdades, mas considera injusta a solução: "Seria criar uma injustiça para resolver uma injustiça
E AGORA SENHOR MINISTRO CRATO A COISA ESTÁ PRETA NÃO?
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