quarta-feira, 16 de outubro de 2013



Senado norte-americano chega a acordo após 16 dias de paralisação

Democratas e republicanos já chegaram a acordo quanto à subida do limite do teto da dívida. Votação será ainda hoje.
                      
Senado norte-americano chega a acordo após 16 dias de paralisação Reuters/Yuri Gripas
Os senadores democratas e republicanos já chegaram a acordo quanto à subida do teto da dívida, que no caso de ser aprovado, permitirá a reabertura dos serviços federais não essenciais nos EUA e evitará que o país entre em incumprimento.
O anúncio foi feito pelo líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, junto do homólogo republicano, Mitch McConnell, afirmando tratar-se de um "acordo histórico bipartidário." 
"O compromisso que alcançámos hoje irá possibilitar a estabilidade que a nossa economia precisa", declarou Harry Reid.
Mitch McConnell disse, por sua vez, que o acordo renova a "esperança" na reabertura do governo federal, mas que é preciso insistir noutros objetivos cruciais.
"É bem menos do que nós poderíamos esperar, mas bem mais do que alguns procuraram. Agora é tempo dos republicanos se unirem em tormo de outras metas cruciais para nós", sublinhou o senador republicano.
Antes, a senadora Kelly Ayote já tinha avançado o acordo. "Eu percebi que eles já alcançaram um acordo, mas deixarei isso para os líderes anunciarem", disse a senadora aos jornalistas.
A imprensa norte-americana refere que o acordo garante o financiamento do Governo até 15 de janeiro e permitirá aumentar o limite da dívida até 7 de fevereiro.   
Segundo a Reuters, a votação na Câmara dos Representantes será feita ainda hoje para evitar que o país entre em situação de incumprimento já amanhã.
A Casa Branca já aplaudiu o acordo alcançado no Senado e apelou à "ação rápida" na votação.
Há 16 dias que os EUA vivem a meio-gás, com o encerramento dos serviços públicos não essenciais, que obriga cerca de 800 mil funcionários públicos a ficarem em casa.
 
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