sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Antiga ministra das Finanças considera que resultados do défice são uma boa notícia, mas que mais do que atingir um número é preciso perceber como é que o país fica.
Manuela Ferreira Leite reconhece que é positivo o défice de 2013 ficar abaixo do previsto, mas que o Governo não deve deitar tantos foguetes. A ex-ministra das Finanças defende que as medidas tomadas para alcançar este valor foram excessivas e com custos sociais muito pesados.
"Não contesto o número. Contesto as medidas ou as opções que foram tomadas para lá chegar. Têm tido custos de natureza social extremamente pesados e poderíamos estar em condições diversas se tivéssemos tomado outro tipo de medidas. Se estivesse na posição do Governo não deitaria tantos foguetes", afirmou ontem Manuela Ferreira Leite no seu comentário semanal na TVI24.
A antiga ministra das Finanças reagiu, assim, aos dados da execução orçamental, divulgados pelo Executivo, que apontam para um défice em 2013 de 4,4%, para efeitos do programa da troika, abaixo da meta dos 5,5% face aos 7.151,4 milhões de euros de défice registado no ano passado com os critérios fixados pelas entidades internacionais. Este valor exclui 700 milhões de euros de recapitalização do Banif com ajuda do Estado e outro ajustamentos como regularização de dívidas no sector da saúde, dos municípios e na Região Autónoma da Madeira e inclui os 1,2 mil milhões de euros da receita do perdão fiscal.
Ferreira Leite considera que o sublinhar dos resultados alcançados, por parte do Executivo, se prende com as eleições europeias, antecipando que até à saída da troika a 17 de Maio, o Executivo vai continuar com "este clima de euforia". "Esta necessidade de sublinhar com tanta ênfase um resultado que é bom, mas que não tem nenhum significado na vida das pessoas, que lhes possa dar esperança que vão ter dias melhores e que estes não vêm. Isto só se pode justificar num clima de campanha", salientou.
A ex-ministra conclui: "não é só atingir um número, é perceber como é que está o País, alcançando-o", depois de considerar que os resultados do défice divulgados não sejam "motivo de regozijo", mas que são "uma boa notícia".
O MEMORANDO INICIAL PREVIA PARA 2013 UM DÉFICE DE 3%. FOI ALTERADO DUAS VEZES: PARA 4% E 5,5%. A TROYKA NÃO PODE FALHAR. O FMI TEM DE APRESENTAR RESULTADOS OU EXTINGUE-SE.
ATÉ À ELEIÇÕES EUROPEIAS VAI SER ASSIM TODOS OS DIAS. SÓ BOAS NOTICIAS MAS NÃO BAIXAM A AUSTERIDADE. ROUBAM SEMPRE AOS MESMOS. TRABALHADORES E PENSIONISTAS.
O PAIS ESTÁ MAIS POBRE; A ECONOMIA PARALIZADA; AS REFORMAS ESTRUTURAIS NÃO SE FIZERA; PORTAS JÁ NÃO FALA NO GUIÃO DA REFORMA DO ESTADO; O DESEMPREGO É ASSUSTADOR; A DIVIDA AUMENTOU E DE QUE MANEIRA; 
MAS COMO A EURIOPA TEM DE APRESENTAR RESULTADOS SERVE-SE DE PORTUGAL PARA O FOLCLORE POLITICO COM O SENHOR BARROS À FRENTE. UMA VERGONHA...
JÁ NINGUÉM FALA EM CORRUPÇÃO, OFF SHORES, TAXAR OS MAIS RICOS E AS GRANDES FORTUNAS, REDUZIR AS DESPESAS DE PARCERIAS, CONTRATOS DE RENDAS, ASSESSORES, ADJUNTOS, PARECERES JURIDICOS, E POR AÍ FORA.
ESTE GOVERNO DE RAPAZOLAS FALHOU E DESGRAÇOU O PAIS POR MUITOS ANOS. 

Sem comentários: