sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

António Costa defende "grande" consenso político
Fotografia © Leonel de Castro
O socialista António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, defendeu quinta-feira à noite, em Coimbra, que é preciso um "grande consenso político e social" para enfrentar os problemas de fundo do país.
"Resolvida esta etapa [programa de ajustamento financeiro], o que é sério começa agora, que é resolver o problema de voltarmos a gerar crescimento, emprego e riqueza no contexto em que estamos, no mundo globalizado, no quadro de uma moeda única e confrontados com o desafio colocado ao nosso modelo social, do ponto de vista demográfico e da fragilização dos direitos", sublinhou o antigo ministro.
António Costa, que falava na 42.ª conferência promovida pela Fundação Inês de Castro, sobre o tema "A troika, e depois", numa unidade hoteleira de Coimbra, salientou que para enfrentar aqueles desafios é necessário "um grande consenso político e social, que incida no triângulo produtividade, política de rendimentos e fiscalidade".
O autarca defendeu um "acordo político de fundo que permita uma estratégia de desenvolvimento regional, uma política sustentada de qualificação da sociedade portuguesa, olhar para a qualidade das nossas instituições e ter um acordo duradouro e estável sobre os três pilares fundamentais do nosso sistema social, que é a Segurança Social, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde".
Apesar de se mostrar satisfeito pelo programa de ajustamento financeiro a Portugal terminar a 17 de maio, o antigo ministro dos governos socialistas de António Guterres e de José Sócrates frisou que o país chega ao fim da intervenção "com uma dívida e encargos anuais com o serviço da dívida superiores ao que tínhamos no início".
Segundo António Costa, "a totalidade do produto de todas as privatizações feitas ao longo deste período, que são cerca de oito mil milhões de euros, que passou pela venda das participações na EDP, na REN, na ANA, nos CTT e em várias empresas, é praticamente o mesmo que este ano vamos ter de pagar de juros da dívida pública portuguesa".

ANDAM ENTRETIDOS COM CAUTELAR OU SAIDA LIMPA. TANTO FAZ.
O QUE É PRECISO DISCUTIR É COMO FICA PORTUGAL DEPOIS DESTES RAPAZES DESTRUIREM O PAÍS E A ECONOMIA.
É PRECISO SABER QUANTO TEMPO PRECISAMOS PARA RECUPERAR.
É PRECISO MANDAR ESTA GENTE PARA CASA POR INCOMPETÊNCIA E ALDRABICE.
É PRECISO CRIAR EMPREGO.

O QUE SE TEM VISTO É POLITIQUICE DE TODOS OS ATORES POLÍTICOS, PRESIDENTE DA REPUBLICA INCLUIDO.

É URGENTE UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO.
DAR VOZ AO POVO.

Sem comentários: