quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Miguel Frasquilho chamou hoje ao final da tarde os jornalistas para clarificar a posição do PSD sobre a alegada preferência, assumida pelo vice-presidente da bancada' laranja' esta manhã no final de um encontro com a troika, por uma saída do resgate auxiliada por um programa cautelar, porque seria mais "prudente".O deputado do PSD corrigiu as suas próprias declarações que fez ao final da manhã, sublinhando que neste momento a decisão não está tomada e não existe sequer qualquer preferência por algumas das hipóteses em cima da mesa: saída limpa, como fez a Irlanda, ou saída com um programa cautelar.
"Iremos ter uma saída favorável. Com ou sem programa cautelar é prematuro para saber. Não há nenhuma posição fechada sobre esta matéria", clarificou à tarde o deputado, numa declaração que foi entendida como uma aproximação ao discurso do Governo.
No final do encontro entre os partidos os chefes da delegação da troika, que marca o arranque da 11ª avaliação ao programa de assistência financeira, Frasquilho avançou que o PSD teria dado conta aos membros da troika da preferência portuguesa por um programa cautelar, caso as condições não fossem tão gravosas como as que foram apresentadas à Irlanda - que acabou por sair sem cautelar.
"O que transmitimos à troika é que, caso as condições sejam favoráveis, um programa cautelar nos pareceria mais prudente tendo em conta, por exemplo, que os juros da dívida pública portuguesa a dez anos se encontram ainda nesta altura acima do que a Irlanda registava quando saiu do programa", disse esta manhã para depois, já ao cair da tarde, clarificar que o Governo ainda não tem preferência.
ricardo.rego@sol.pt

ELES MUDAM COMO O TEMPO E QUEM SOFRE SÃO OS PORTUGUESES.
SÃO UNS MENTIROSOS E NÃO TÊM CORREÇÃO.

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