• CDS-PPPortas garante que vai processar Estado
O presidente do CDS-PP vai interpor contra o Estado um processo por causa de 24 violações do segredo de justiça que Paulo Portas entende ter havido nos últimos 40 dias. Portas pediu ainda que o processo de compra de dois submarinos quando era ministro da Defesa seja tornado público.
O presidente do CDS-PP confirmou que vai interpor um processo contra o Estado por violação do segredo de justiça, a propósito das várias notícias negativas para o CDS publicadas durante a campanha autárquica para as intercalares em Lisboa.«O CDS interporá uma acção contra o Estado por não ter sido capaz de garantir junto dos seus agentes o cumprimento dos deveres elementares para que Portugal seja um Estado de direito e de bens relevantes como o segredo de justiça», afirmou Paulo Portas.No final do Conselho Nacional centristas, Portas assinalou a existência «nos últimos 40 dias de 24 violações objectivas e até descaradas do segredo de justiça», tendo o líder do CDS-PP fixado que neste caso é preciso apurar responsabilidades por estas violações.«Têm de se apurar responsabilidades. Se houve 24 violações, pergunto quantos inquéritos para apurar responsáveis por essa violação de um bem essencial por parte de quem trabalha no Estado e no sistema de justiça», disse.Portas favorável à abertura de processo sobre submarinosPortas pediu ainda ao Estado e ao Ministério da Defesa que abram à opinião pública o processo da compra de dois submarinos, quando exerceu o cargo de ministro da Defesa.«Sou inteiramente favorável a que o Estado abra completamente à opinião pública e aos senhores jornalistas o processo relativo a esse concurso. Poderão avaliar e as pessoas poderão ajuizar», afirmou.O líder do CDS-PP, que assegurou «não ter feitio para a vitimização ou para teorias da conspiração», criticou os «rumores» que apareceram a propósito desta decisão que disse ter sido feito «com justiça e com base em pareceres técnicos».«Faço oposição, dia quanto mais oposição fizer e melhor desempenho fizer, um dia, à beira das eleições, tentarão pôr nos jornais outro rumor e dar cabo da reputação de uma pessoa e da sua honorabilidade pessoal», acrescentou.Portas admite «resultado negativo» em LisboaPaulo Portas referiu-se ainda ao «resultado negativo» do seu partido nas intercalares em Lisboa, apesar de ter considerado que o eleitorado deu um «sério aviso» a todo o sistema partidário.«O eleitorado castigou o sistema partidário. Os partidos têm de saber renovar-se e ter melhores práticas», considerou Portas que entende que o eleitorado «soube distinguir» o que era uma campanha autárquica e as legislativas de 2009.Portas recusou admitir que a sua estratégia para estas intercalares tenha sido errada e assegurou que o facto de o partido ter perdido a sua representação na câmara «é apenas o primeiro passo para voltar a tê-la».Ainda sobre esta matéria, o líder centrista lembrou que o partido tem ainda voz na assembleia municipal de Lisboa e esta representação «fará uma intervenção sistemática e crítica quando tiver de ser». (tsf)
O presidente do CDS-PP vai interpor contra o Estado um processo por causa de 24 violações do segredo de justiça que Paulo Portas entende ter havido nos últimos 40 dias. Portas pediu ainda que o processo de compra de dois submarinos quando era ministro da Defesa seja tornado público.
O presidente do CDS-PP confirmou que vai interpor um processo contra o Estado por violação do segredo de justiça, a propósito das várias notícias negativas para o CDS publicadas durante a campanha autárquica para as intercalares em Lisboa.«O CDS interporá uma acção contra o Estado por não ter sido capaz de garantir junto dos seus agentes o cumprimento dos deveres elementares para que Portugal seja um Estado de direito e de bens relevantes como o segredo de justiça», afirmou Paulo Portas.No final do Conselho Nacional centristas, Portas assinalou a existência «nos últimos 40 dias de 24 violações objectivas e até descaradas do segredo de justiça», tendo o líder do CDS-PP fixado que neste caso é preciso apurar responsabilidades por estas violações.«Têm de se apurar responsabilidades. Se houve 24 violações, pergunto quantos inquéritos para apurar responsáveis por essa violação de um bem essencial por parte de quem trabalha no Estado e no sistema de justiça», disse.Portas favorável à abertura de processo sobre submarinosPortas pediu ainda ao Estado e ao Ministério da Defesa que abram à opinião pública o processo da compra de dois submarinos, quando exerceu o cargo de ministro da Defesa.«Sou inteiramente favorável a que o Estado abra completamente à opinião pública e aos senhores jornalistas o processo relativo a esse concurso. Poderão avaliar e as pessoas poderão ajuizar», afirmou.O líder do CDS-PP, que assegurou «não ter feitio para a vitimização ou para teorias da conspiração», criticou os «rumores» que apareceram a propósito desta decisão que disse ter sido feito «com justiça e com base em pareceres técnicos».«Faço oposição, dia quanto mais oposição fizer e melhor desempenho fizer, um dia, à beira das eleições, tentarão pôr nos jornais outro rumor e dar cabo da reputação de uma pessoa e da sua honorabilidade pessoal», acrescentou.Portas admite «resultado negativo» em LisboaPaulo Portas referiu-se ainda ao «resultado negativo» do seu partido nas intercalares em Lisboa, apesar de ter considerado que o eleitorado deu um «sério aviso» a todo o sistema partidário.«O eleitorado castigou o sistema partidário. Os partidos têm de saber renovar-se e ter melhores práticas», considerou Portas que entende que o eleitorado «soube distinguir» o que era uma campanha autárquica e as legislativas de 2009.Portas recusou admitir que a sua estratégia para estas intercalares tenha sido errada e assegurou que o facto de o partido ter perdido a sua representação na câmara «é apenas o primeiro passo para voltar a tê-la».Ainda sobre esta matéria, o líder centrista lembrou que o partido tem ainda voz na assembleia municipal de Lisboa e esta representação «fará uma intervenção sistemática e crítica quando tiver de ser». (tsf)
1 comentário:
Talvez tivesse sido mais avisado Portas não ter assaltado o CDS antes de ver tudo clarificado, não?
Ou é mais avisado ser presidente do partido para, assim, ter mais acesso à comunicação social e poder defender-se melhor nos media?
Foram as notícias que lhe derrotaram o candidato à Câmara de Lisboa? Tenho muitas dúvidas...
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