domingo, 12 de agosto de 2007

A Ponte da Lezíria

Baseio-me no último Expresso:
Varinos e fragatas do Tejo e alguns veleiros de recreio não passam sob a ponte da Lezíria (Carregado-Benavente).
O barco da autarquia vila-franquense, o varino 'Liberdade', construido em 1945 e restaurado em 1997, ficará 'amacacado' para poder passar, isto é, terá que ser serrado. "É como cortar as pernas pelos joelhos", diz mestre Augusto Manso, de 69 anos, responsável pelo bote-fragata 'Alcatejo', de Alcochete, também impossibilitado de passar no Carregado. No caso do 'Liberdade', a amputação do mastro em cerca de 2m poderá custar 20 mil euros. "Não é só serrar. É todo um conjunto de trabalhos que implica, também,velas novas...". Entretanto, todos os participantes num recente cruzeiro ficariam fisicamente impedidos de nele participar.
O certo é que nenhuma entidade, alertada em tempo para o problema,quis saber dos alertas. Esta ponte tem uma altura livre para embarcações inferior em, pelo menos, 1,85m, à velha Ponte Marechal Carmona, o mínimo prometido antes do início da construção.

Quanto se poupou? E quanto se perdeu? E ninguém assume a deficiência?

3 comentários:

Anónimo disse...

A solução é simples; Draga-se o rio. Só não sei é quanto custa.

R. da Cunha disse...

Como é que ninguém pensou nisso? E é capaz de ficar mais barato do altear a ponte. Ou então, coloque-se uma abertura elevatória (basculante), com semáforos no rio, para os barcos saberem quando podem passar. Ah!, e com passadeiras pintadas no Tejo, não vá algum barco "descarrilar".

Nuno Raimundo disse...

Só mesm0 cá no nosso "rectangulo"...

E dizemos nós que somos um país de marinheiros...
Mas assim não sei como...


abr...prof...