É o título do editorial de José Leite Pereira, do JN, de que transcrevo:
"Palavra que gostava de saber com que cara anda o dr. Cardoso, professor do Básico em Ribeirão! Cardoso foi ao 'Prós e Contras' e disse duas coisas, sob o aplauso praticamente generalizado da plateia:
- que a ministra mentia, com cara de estar a dizer a verdade.
- que os inspectores do Ministério tinham ordenado numa reunião da sua escola que os professores só dessem notas acima de três.
Com que cara andará este Cardoso, depois de, na sexta-feira, o Ministério ter feito saber que ele se retractou da afirmação feita em relação às ordens do inspector, além de que pediu desculpa pelos termos em que se dirigiu à ministra? Com que cara andarão os pais dos seus alunos perante este professor/educador?-Eu desconfiaria de quem é capaz de torcer numa discussão com uma mentira".
(...)"O grosso da plateia, nós, os que "apenas" somos pais, cidadãos e eleitores já mal percebemos o cerne da questão, mas mantemo-nos convictos de que os professores têm de dar aulas de substituição para que os nossos filhos não fiquem à mercê de constantes "buracos", do mesmo modo que acreditamos que é bom que os professores, como tantos outros profissionais, sejam avaliados, como compreendemos que quem mexe em enxames se arrisca a ser picado".
E quantos "Cardosos" andarão por aí? Quem ouviu, ouviu, mas não ouviu o pedido de desculpas e a retratacção. Vale tudo? Até admito que os professores tenham razão nalgumas particularidades, mas com comportamentos destes, quem os pode apoiar?
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