sábado, 16 de fevereiro de 2013

'Jovens turcos' ultrapassam Costa

16 de Fevereiro, 2013
Descontentes com o acordo de Costa e Seguro preparam estratégia para o congresso. É uma nova geração que quer ter voz.
Os sectores que não se revêem no acordo de paz entre António José Seguro e António Costa, firmado em Coimbra no passado domingo, preparam uma estratégia de afirmação para o congresso de Abril.Trata-se de um grupo de socialistas que quer ter voz activa no partido e – pensando na hipótese de Costa já não vir a ser candidato a secretário-geral – antecipa, a médio prazo, uma próxima liderança do partido. Ou seja, a era pós-Seguro.
Entre os chamados ‘jovens turcos’ da bancada – grupo que inclui Pedro Nuno Santos, Fernando Medina, Sérgio Sousa Pinto, Duarte Cordeiro, Pedro Delgado Alves, João Galamba e Pedro Marques – estuda-se a forma mais eficaz de «combater o unanimismo e não deixar sem resposta a linha política oficial».
Este sector inclui não deputados, como João Tiago Silveira, um dos órfãos do recuo ‘costista’ e uma das poucas vozes activas anti-acordo (chamou-lhe «artificial») que se fez ouvir na Comissão Nacional. «Se há divergências, que se resolvam – mas não com acordos que as abafam», disse Silveira. Apelando aos camaradas que «aprendam com este processo e evitem situações destas no futuro», acrescentou: «Principalmente os da minha geração e das próximas». Agora, o ex-porta-voz do PS propõe-se apresentar «propostas arrojadas» para aproximar o partido da sociedade.
Nesta fase, a estratégia não está ainda alinhada. Há quem defenda a apresentação de uma moção sectorial, mas também quem não queira descartar totalmente a apresentação de um candidato alternativo, para marcar posição. A vantagem, neste caso, seria poder apresentar uma moção global (impossível de outro modo) e ainda garantir uma quota de lugares na direcção, se a votação tiver expressividade.
Pelo meio, já se discute em público a possibilidade de haver primárias no partido para escolher o candidato a primeiro-ministro – ideia que a direcção prontamente recusou, vendo-a como um novo ataque à liderança.
Oposição pode perder quota
As movimentações oposicionistas no congresso podem ser refreadas pela escolha da nova direcção. Há quem tema que Seguro aproveite a conjuntura favorável (venceu o braço-de-ferro pela liderança) para diminuir a quota dos sectores ‘socrático’ e ‘costista’.
Há dois anos, Seguro ficou com mais do dobro dos lugares de Francisco Assis na Comissão Nacional. Agora, vários dirigentes ouvidos pelo SOL dizem que o líder deve manter os nomes mais sonantes da oposição interna, mas que é normal que haja uma redução da presença dos sectores irredutíveis. «Não me admirava que ficassem pelos 20%», arrisca um dirigente.
Outros na linha ‘segurista’ pensam que a jogada seria contraproducente. «Apertar a oposição interna é patetice. A discussão que houve até agora favoreceu Seguro», diz um histórico.
Na direcção parlamentar, Carlos Zorrinho aparece agora como nome quase consensual, sendo defendido pelos ‘costistas’. «Não faz sentido que se esteja a mudar constantemente de líder parlamentar. Carlos Zorrinho tem as qualidades políticas e pessoais para se manter no cargo», diz ao SOL Manuel Seabra. Outro deputado argumenta que algumas das fragilidades da direcção parlamentar não são de Zorrinho, mas «da equipa, que precisa de ser remodelada, pois há vice-presidentes que não exercem». Já Pedro Nuno Santos, em entrevista à TSF, sublinhou: «tenho uma relação boa, mesmo depois de me ter demitido [de vice-presidente da bancada]. E isso vale muito».
manuel.a.magalhaes@sol.pt

DESCULPEM O DESABAFO MAS ISTO JÁ ME CHEIRA MUITO MAL.
NUM MOMENTO TÃO DIFICIL DA DEMOCRACIA E DO PAÍS, COM  MILHARES DE FAMILIAS DESTRUIDAS, PESSOAS A PASSAR FOME, CRIANÇAS SEM ALIMENTAÇÃO, FALENCIA DE EMPRESAS, ROUBO NOS SALARIOS E NAS PENSÕES, A TROYKA A MANDAR EM PORTUGAL E A COMISSÃO EUROPEIA A BATER PALMAS, ANDA ESTA GENTE COM INVESTIDAS TODOS OS DIAS NO PS?

SE QUEREM DAR AO PARTIDO ALGUMA COISA DE UTIL E AO PAIS O CONTRIBUTO POR SEREM POLITICOS PROFISSIONAIS, ENTÃO APRESENTEM AS PROPOSTAS NOS ORGÃOS PRÓPRIOS.
 QUANTO A CANDIDATURAS TAMBÉM É LEGITIMO QUE O FAÇAM NA DATA PRÓPRIA.

FALAR PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HIPÓTESES, COM PALPITES, COM "NÃO PAGAMOS" COMO O DE AVEIRO, É UM BOM SERVIÇO QUE PRESTAM À DIREITA E AOS NEOLIBERAIS QUE ESTÃO A DESTRUIR A EUROPA. E HÁ SOCIALISTAS NESTA INVESTIDA POPULISTA QUE TEM EXPERIENCIA NO PARLAMENTO EUROPEU E TIVERAM GRANDE OPORTUNIDADE DE DENUNCIAR MUITA COISA QUE SE ARRASTA HÁ MUITOS ANOS. SE ALGUNS SOCIALISTAS NÃO SE EMBEBEDASSEM COM 3ªS. VIAS, NEOLIBERALISMO E MERCADOS FIMANCEIROS DE AGIOTISSE, NÃO CHAGÁVAMOS AONDE CHEGAMOS.

SERÁ QUE NÃO APRENDERAM NADA E PENSAM QUE O POVO É ESTUPIDO?

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