No relatório da sétima avaliação da troika, constata-se que, mesmo que a economia cresça, a redução dos gastos com ordenados do Estado e prestações sociais atingirá, entre 2014 e 2016, quase 6,5 mil milhões de euros. Se a este valor for somado o efeito do acórdão do Tribunal Constitucional (TC) sobre o Orçamento do Estado para este ano, então, de 2013 a 2016, o corte total na despesa será de 7,8 mil milhões de euros.
O relatório do sétimo exame do programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), anterior ao acórdão do TC, deixa claro que os próximos anos não serão mais fáceis do que até aqui: "A evolução do cenário orçamental para 2014 e anos seguintes tem implícita uma forte contenção na despesa pública, em particular 2014", afirma-se no documento.
O mesmo documento não entra em pormenores após 2015, ano em que termina o mandato do Executivo, mas a análise do cenário orçamental definido até 2016 revela que, mesmo que a economia cresça, a austeridade está longe de acabar.
Como as previsões indicam uma queda nas receitas do Estado de 2014 a 2016, será necessário reduzir os encargos com salários de 10,5% do PIB, em 2013, para 8,5% do PIB, em 2016, e as prestações sociais de 23,8% do PIB, em 2013, para 21,7%, em 2016. Por essa via, no total, a despesa será reduzida em cerca de 6,5 mil milhões de euros. Para o Governo, como se frisa no relatório, "é necessário garantir a sustentabilidade do Estado Social e adequar a organização, estrutura e qualidade da Administração Pública às possibilidades e prioridades da sociedade portuguesa."
ISTO É UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA AO ESTADO SOCIAL QUE O NEOLIBERALISMO NÃO CONSEGUIU EM 35 ANOS.
SE O POVO PORTUGIUES NÃO VIER PARA A RUA PROTESTAR VAMOS TER UM PAIS ADIADO POR MUITODS E BONS ANOS E CADA VEZ MAIS POBRE.
ESTE GOVERNO ESTÁ DESORIENTADO E TUDO PODE ACONTECER SE NÃO FOR DEMITIDO.
OS CORTES NEGOCIADOS NÃO PERMITEM PAGAR A DIVIDA E FAZER FUNCIONAR A ECONOMIA.
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