quarta-feira, 17 de abril de 2013

" Uma divida pública verdadeiramente ilegitima"
" No momento em que a Europa mergulhou numa crise muito grave, a questão da ilegitimidade da divida publica é central, porque essa ilegitimidade pode proporcionar um argumento essencial para avançar para o não pagamento e assim se libertar da dominação dos credores. Duas razões principais dão à divida publica europeia o seu caracter ilegitimo.
Por um lado esta divida começou a assumir proporções consideráveis durante o período1980-2000, quando os governos que se encontravam no poder na Europa reduziram os impostos pagos pela parte mais rica das famílias e pelas grandes empresas, e obrigaram as famílias modestas a suportar uma carga muito mais pesada. Do Reino nido sob Margaret Thatcheer à Alemanha de HElmut Kohl, sem esquecer a França sob François Mitterrand, todos os grandes países impulsionaram uma contrarevolução fiscal que criou défices orçamentais muito importantes.
Contrariamente ao que afirmam os discursos dos ministros das finanças, os POVOS europeus não vivem acima dos seus meios. Em 63 milhões de habitantes, a França conta com mais de 8 milhões de pessoas pobres, e esse número está a aumentar desde 2004.Se o endividamento proviesse de benefícios sociais desmesuradamente ambiciosos, a tendência não seria ascendente neste períodode explosão da dívida pública. De facto, as despesas públicas francesas conheceram uma notável estabilidade durante as duas últimas décadas.
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O endividamento vem de outro lado. Os presentes fiscais aos mais ricos.
É legitimo exigir a todos, e especialmente aos pobres, que paguem os presentes fiscais dados, durante 30 anos, às classes abastadas e às grandes empresas?
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Por outro lado, a CRISE que eclodiu em 2007-2008 exacerbou o fenómeno. Por todo o lado, Os Estados vieram em socorro dos bancos e outras instituições financeiras  privadas que ameaçavam afundar-se por causa dos seus investimentos temerários, nomeadamente no mercado do subprime, nos Estados Unidos.
Mas a factura foi paga pelos Estados que em seguida impuseram planos de rigor draconiano que deterioraram as condições de vida das populações e agravaram as desigualdades.".

"A CRISE DA DIVIDA"
DE Damien Millet - Éric Toussanit

PERANTE SITUAÇÕES COMO ESTA, O CHUMBO DO PEC IV QUE NÃO SE PREOCUPARA DAS CONSEQUÊNCIAS QUE TRAZIAM, DE MÁ GESTÃO E ROUBO, DA INCOMPETÊNCIA E DOS CORTES CEGOS,
O PS E O SEU SECRETÁRIO GERAL,  NÃO PODE VOLTAR A FALHAR E DAR APOIO A ESTE GOVERNO QUE DESGRAÇOU O PAÍS.
ESTE É UM COMBATE IDEOLÓGICO EM QUE OS SOCIALISTAS NÃO PODEM VOLTAR A APOIAR O NEOLIBERALISMO EUROPEU E DO FMI. É BOM LEMBRAR QUE DE 16 GOVERNOS SOCIALISTAS E SOCIAIS-DEMOCRATAS NA EUROPA SÓ RESTA UM, PORQUE A ESQUERDA DEMOCRÁTICA SE "EMBEBEDOU" COM AS PROMESSAS E POLÍTICAS DOS NEOLIBERAIS.
O GOVERNO TEM MAIORIA NA COLIGAÇÃO E TEM O APOIO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA. QUE RESOLVAM O PROBLEMA QUE CRIARAM,
SE O PS RECUAR O POVO NÃO VAI PERDOR NUNCA.
EU SERI DOS PRIMEIROS A DIZER NÃO A QUALQUER CEDÊNCIA A ESTE GOVERNO QUE DURANTE 2 ANOS DESPREZOU O PS, O SEU SECRETÁRIO GERAL E O POVO.
A DEMOCRACIA TEM REGRAS. HÁ SEMPRE SOLUÇÕES PARA VENCER A CRISE.
SE ESTE GOVERNO NÃO CONSEGUE TEM DE SER DADA A PALAVRA AO POVO.

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