segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O antigo secretário de Estado da Segurança Social reage às declarações de Portas sobre as pensões de sobrevivência.
Pedro Marques escreveu no Facebook que Portas foi "apanhado em mais um episódio da epidemia de Mentirite do Governo", ao justificar que não referiu as mudanças nas pensões de sobrevivência na conferência de imprensa de apresentação dos resultados das avaliações da troika, na semana passada, porque nessa altura a medida ainda não estava desenhada.

"Ora bem, esta resposta só pode ser um daqueles casos em que alguém inventa uma treta para justificar a anterior, e cada vez fica mais enredada na aldrabice", refere o antigo secretário de Estado da Segurança Social.

Escreve o deputado do PS que "este corte de 100 milhões nas pensões de sobrevivência consta precisamente no documento acordado entre o Governo e a troika como a versão revista do Memorando após a oitava e nona avaliações". E observa: "Se não se tratasse de um problema de Mentirite compulsiva, isto seria muito mais grave".

Isto porque, argumenta Pedro Marques, se a medida não estivesse desenhada na quinta-feira, dia da conferência de imprensa, quando já estava concluída a missão da troika, então isso significaria que o Governo tinha acordado um corte de 100 milhões em pensões de viúvas e viúvos, sem sequer se dar ao trabalho de perceber previamente com rigor quanto e a quem iria cortar as pensões", conclui.
O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, confirmou ontem que as pensões de sobrevivência vão mesmo ser cortadas a partir de Janeiro do próximo ano. É mais uma medida de poupança que o Governo quer incluir no OE/2014 e que pode equivaler a um corte de despesa de 100 milhões de euros. A aplicação dos cortes vai ser progressiva para quem acumula mais de 600 euros com a pensão de reforma.

MAS SERÁ QUE AINDA ALGUÉM DE BON SENSO ACREDITA NO "IRREVOGÁVEL"?
PORTAS PASSOU A SER O POIARES MADURA II E SUBSTITUIU PEDRO LOMBA QUE SE ECLIPSOU.

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