O Presidente Barack Obama assinou a lei que permite aumentar temporariamente o limite da dívida dos Estados Unidos e reactivar o Governo federal.
A lei, votada in extremis, a pouco mais de hora e meia do prazo para que o Tesouro deixasse de poder pedir dinheiro para satisfazer compromissos, foi promulgada por Obama já depois da meia-noite local, madrugada desta quinta-feira em Portugal.
No Senado, controlado pelos democratas, ao contrário do que acontece com a Câmara dos Representantes, o acordo foi aprovado por 81 votos contra 17. Depois de os senadores terem ratificado o entendimento, Obama manifestou disponibilidade para trabalhar com ambos os partidos com vista à obtenção de um acordo de longo prazo. E disse desejar deixar de governar “de crise em crise”.
Trégua provisória
Chega assim ao fim a mais grave crise política do segundo mandato do Presidente, com uma derrota das posições republicanas na Câmara dos Representantes. Mas o entendimento de quinta-feira é também uma trégua apenas provisória. No início de 2014, o assunto estará novamente em discussão.
A lei aprovada contempla as verbas necessárias para o funcionamento até 15 de Janeiro dos serviços das agências e departamentos federais — suspenso no início de Outubro por não ter sido aprovado um orçamento — e autoriza o Governo a financiar-se nos mercados até bater num novo tecto para a dívida pública, o que, segundo as projecções, deverá acontecer a 7 de Fevereiro.
Os legisladores das duas câmaras do Congresso comprometeram-se a constituir um “super-comité”, que terá até 13 de Dezembro para desenhar um acordo orçamental duradouro.
O shutdown custou à economia dos EUA 1,5 mil milhões de dólares por dia (1,10 mil milhões de euros), o que corresponde a 24 mil milhões, segundo a agência de rating Standard & Poor’s.
ACABOU O SUFOCO ATÉ FEVEREIRO.
O acto formal ocorreu pouco depois de a Câmara dos Representantes ter aprovado, por 285 votos a favor e 144 contra, uma decisão que ultrapassa o shutdown — encerramento parcial dos serviços governamentais — e evita a suspensão de pagamentos por parte dos Estados Unidos. Está, assim, afastado o cenário de uma provável crise da economia mundial.
Minutos depois de assinada a lei, a Casa Branca deu instruções a centenas de milhares de funcionários que estiveram em casa nos últimos 16 dias, devido à crise orçamental que impedia que fossem pagos, para regressarem ao trabalho.A lei, votada in extremis, a pouco mais de hora e meia do prazo para que o Tesouro deixasse de poder pedir dinheiro para satisfazer compromissos, foi promulgada por Obama já depois da meia-noite local, madrugada desta quinta-feira em Portugal.
No Senado, controlado pelos democratas, ao contrário do que acontece com a Câmara dos Representantes, o acordo foi aprovado por 81 votos contra 17. Depois de os senadores terem ratificado o entendimento, Obama manifestou disponibilidade para trabalhar com ambos os partidos com vista à obtenção de um acordo de longo prazo. E disse desejar deixar de governar “de crise em crise”.
Trégua provisória
Chega assim ao fim a mais grave crise política do segundo mandato do Presidente, com uma derrota das posições republicanas na Câmara dos Representantes. Mas o entendimento de quinta-feira é também uma trégua apenas provisória. No início de 2014, o assunto estará novamente em discussão.
A lei aprovada contempla as verbas necessárias para o funcionamento até 15 de Janeiro dos serviços das agências e departamentos federais — suspenso no início de Outubro por não ter sido aprovado um orçamento — e autoriza o Governo a financiar-se nos mercados até bater num novo tecto para a dívida pública, o que, segundo as projecções, deverá acontecer a 7 de Fevereiro.
Os legisladores das duas câmaras do Congresso comprometeram-se a constituir um “super-comité”, que terá até 13 de Dezembro para desenhar um acordo orçamental duradouro.
O shutdown custou à economia dos EUA 1,5 mil milhões de dólares por dia (1,10 mil milhões de euros), o que corresponde a 24 mil milhões, segundo a agência de rating Standard & Poor’s.
ACABOU O SUFOCO ATÉ FEVEREIRO.
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