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A investigação do Ministério Público concluiu que existiram três versões da proposta do Citigroup que configuram documentos de trabalho em estágios diferentes e em função dos organismos por onde circularam
O Ministério Público decidiu arquivar um inquérito que resultou de uma queixa apresentada pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, relativa a uma eventual desconformidade dos documentos divulgados pela comunicação social sobre os produtos swap que o ex-secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, terá tentado vender ao governo de José Sócrates.
O caso deu origem à demissão de Joaquim Pais Jorge no início de Agosto depois de noticiado o seu envolvimento numa apresentação feita pelo Citigroup em 2005 ao gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, de um produto swap para a dívida pública que a prazo aumentaria os juros pagos por Portugal.
Em causa está a divulgação de documentos, designadamente por parte da "SIC" e da revista "Visão", que contrariavam a versão de que o então secretário de Estado não estaria directamente e pessoalmente envolvido na proposta comercial do Citigroup. O governo divulgou documentos relativos à proposta do banco de investimento americano que não tinham o nome de Pais Jorge, então quadro do Citigroup, ao contrário da versão divulgada pela comunicação social, o que suscitou por parte das Finanças a suspeita de que terá havido adulteração de documentos.
A investigação do Ministério Público concluiu que existiram três versões da proposta do Citigroup que configuram documentos de trabalho em estágios diferentes e em função dos organismos por onde circularam. No entanto, os termos do contrato proposto eram os mesmos, pelo que, concluiu o DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal), não houve crime de falsificação. Foi também confirmada a presença de Joaquim Pais Jorge em pelo menos duas reuniões de apresentação de propostas de swap pelo Citigroup, tal como noticiado pela imprensa. Numa reacção inicial à notícia o então secretário de Estado disse não se recordar de ter estado numa reunião no gabinete de José Sócrates em 2005.
SERÁ DESTA QUE A MINISTRA VAI DIZER QUE ERROU OU MANTÉM O SILÊNCIO SOBRE SWAPS?
O caso deu origem à demissão de Joaquim Pais Jorge no início de Agosto depois de noticiado o seu envolvimento numa apresentação feita pelo Citigroup em 2005 ao gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, de um produto swap para a dívida pública que a prazo aumentaria os juros pagos por Portugal.
Em causa está a divulgação de documentos, designadamente por parte da "SIC" e da revista "Visão", que contrariavam a versão de que o então secretário de Estado não estaria directamente e pessoalmente envolvido na proposta comercial do Citigroup. O governo divulgou documentos relativos à proposta do banco de investimento americano que não tinham o nome de Pais Jorge, então quadro do Citigroup, ao contrário da versão divulgada pela comunicação social, o que suscitou por parte das Finanças a suspeita de que terá havido adulteração de documentos.
A investigação do Ministério Público concluiu que existiram três versões da proposta do Citigroup que configuram documentos de trabalho em estágios diferentes e em função dos organismos por onde circularam. No entanto, os termos do contrato proposto eram os mesmos, pelo que, concluiu o DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal), não houve crime de falsificação. Foi também confirmada a presença de Joaquim Pais Jorge em pelo menos duas reuniões de apresentação de propostas de swap pelo Citigroup, tal como noticiado pela imprensa. Numa reacção inicial à notícia o então secretário de Estado disse não se recordar de ter estado numa reunião no gabinete de José Sócrates em 2005.
SERÁ DESTA QUE A MINISTRA VAI DIZER QUE ERROU OU MANTÉM O SILÊNCIO SOBRE SWAPS?
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