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Hollande quer saber como vai o FMI ajudar Portugal
François Hollande falou com os jornalistas em conjunto com Martin Schultz
Presidente francês lembra contradições da organização norte-americana e defende que são políticas de crescimento e de coesão que possibilitam a “retoma da actividade económica”.
05-02-2013 14:05 por Daniel Rosário, em Estrasburgo
“A questão que é preciso colocar é saber o que é que vai fazer agora em relação a países que fizeram esforços consideráveis e que foram capazes de regressar aos mercados, mas com um custo social elevado”, afirmou em Estrasburgo, quando questionado sobre as declarações contraditórias de responsáveis do FMI sobre o efeito adverso da austeridade em Portugal.
Numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu, o chefe de Estado francês estabeleceu uma relação directa entre o êxito dos programas de ajustamento e as negociações desta semana sobre o orçamento da União Europeia.
“Para países como a Grécia, Portugal e outros, como Espanha, a ideia é que lhes terá sido pedido muito – talvez demasiado – mas certamente muito ao nível orçamental nacional e da competitividade industrial, mas que depois a Europa os apoiaria ao nível dos fundos estruturais e da política de coesão. Quando mais elevarmos o nível das políticas de crescimento e de coesão, mais os países em causa terão uma possibilidade de conhecer uma retoma da actividade económica”, defendeu.
Ao lado de François Hollande, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, reiterou o que já afirmara em Lisboa sobre a surpresa que lhe provocaram as declarações contraditórias dos responsáveis do FMI.
AO QUE ISTO CHEGOU. TEM DE SER UM FRANCES A PERGUNTAR AO FMI COMO É QUE VAI SER?
O 1º. MINISTRO GASPAR QUE É TÃO BOM A CUMPRIR O PROGRAMA E ULTRAPASSA-LO, NÃO SABE O QUE TEM DE FAZER?
OS PORTUGUESES JÁ SOFREM DEMASIADO PARA AGUENTAR MAIS AUSTERIDADE.
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