quarta-feira, 23 de outubro de 2013





Entrada no Museu da Electricidade é reservada a convidados. PS não esclarece se Seguro estará presente

O lançamento do livro de José Sócrates, marcado para hoje às 18h30, não é aberto ao público e as razões são sobretudo de segurança. A lista de convidados é extensa e as confirmações fazem adivinhar um Museu da Electricidade cheio de figuras de peso, a marcar mais um momento do regresso político do ex-primeiro-ministro.
Lula da Silva será uma das presenças, e também um dos motivos para uma apresentação reservada a convidados e com segurança acrescida. O antigo presidente brasileiro é o autor do prefácio do livro de Sócrates e vai apresentar a obra ao lado de Mário Soares. "A confiança no mundo, sobre a tortura em democracia", é o título do livro, que é a tese de mestrado que Sócrates fez nos dois últimos anos, desde que perdeu as legislativas, na parisiense Sciences Po.
A propósito da publicação, muitas têm sido as entrevistas dadas pelo ex-líder do PS nos últimos dias. Ontem, na TSF, revelou que convidou Passos Coelho para o governo em 2011: "Falei duas ou três vezes ao então líder da oposição nessa possibilidade. Isso foi recusado porque o líder da oposição queria ser primeiro-ministro."
A outra novidade é que, pela primeira vez, Sócrates pronuncia-se directamente sobre a vida interna do PS para dizer que se houver programa cautelar o partido deve pedir eleições. "Estou convencido que se houver [programa cautelar ou segundo resgate], isso passará naturalmente por eleições. E verdadeiramente acho que é o que o país precisa", refere o ex-primeiro-ministro.

SÓCRATES FALOU E A DIREITA TREMEU. PORQUE SERÁ?

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